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Valentine

um blog indefinido e mesclado como só ele sabe ser

Jules Alive '18

 

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(source)

 

 

  Aos 22 anos, fui pela primeira vez ao Alive. Aquele mítico festival em Algés falado e apreciado por meio mundo. Por muito que goste de música, pensar em ir a festivais é sempre um tópico sensível para mim por causa das multidões. Admito que não sou a maior fã de grandes aglomerados de seres humanos em espaço que acabam por se revelar pequenos para a sua afluência. 

  No entanto, este ano finalmente fiz um visto nessa caixinha. O cartaz era demasiado bom, ainda que não tenha conseguido bilhete para o dia de Pearl Jam. Os dois primeiros dias fizeram de mim uma criança (muito muito muito) feliz. De todos os concertos que vi, Jain, Arctic Monkeys, The National, Queens of the Stone Age e o secret show fofinho da Mallu Magalhões conquistaram um lugar especial no meu álbum de recordações.

  Paguei alarvidades por cerveja, fintei filas com idas estratégicas ao WC e passei horas de pé a ver bandas que me eram muito queridas. Não usei purpurinas na cara, não vesti nada que tivesse franjas, nem andei de lingerie pelo recinto. Fui aquela pessoa não-millenial que vestiu roupa confortável, apropriada ao clima, e levou um carregamento de sandes como se tivesse 5 filhos a meu cargo. 
  Relativamente à tão debatida questão dos telemóveis a gravar cada segundo dos concertos, sou da mesma opinião que a vasta maioria que se tem pronunciado acerca desta temática. Fiquei espantada com o número mínimo de telemóveis que se viram erguidos num Palco Sagres cheio para receber Jain, o que me provou que o poder de um bom concerto ainda não foi devorado pelas tecnologias. Porém, quando os Arctic Monkeys tocaram a "Do I Wanna Know", fiquei igualmente espantada com o número de telemóveis que se ergueu quais cavaleiros a desembainharem espadas na hora do combate. 

 

Que venha o Super Bock Super Rock e os meus amados The XX!

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