A different way
Tudo está diferente. Estou no último ano da minha licenciatura em Ciências da Comunicação e senti uma vontade inesperada de voltar a escrever aqui. Creio que em alturas de grande mudanças viro-me sempre para a escrita, minha fiel companheira e grande desmistificadora de tempestades que somente existem no meu cérebro.
Estou em fase de procura de estágio e definição do que virá a ser o meu futuro. Quero encontrar algo com o qual me identifique, mas principalmente algo no qual me imagine a trabalhar o resto da minha vida. Iria ser uma grande desilusão não desvendar logo esse mistério nesta experiência, não sei como iria lidar com isso (sim, eu sei, é um ponto de vista infantil, but oh well). Vou-me lembrando de empresas de que gosto e vou mandando propostas, mesmo que estas fiquem para sempre enterradas numa caixa de correio electrónico por abrir.
No próximo fim-de-semana vou ter a primeira experiência com uma das empresas pelas quais eu dava um rim para trabalhar. Não, não estou a ser irónica, quero mesmo muito este estágio. Quero-o tanto que me vou deslocar do Algarve até Braga sozinha, com as despesas todas por minha conta, só para não perder esta experiência. Enquanto me tento mentalizar que há 50% de hipóteses de correr mal, dou por mim numa bolha de felicidade e entusiasmo que há muito não sentia. Esperar para ver. Esta ansiedade dá cabo de mim.