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Valentine

um blog indefinido e mesclado como só ele sabe ser

Só pode ser uma conspiração!

  Todos (vá, alguns, que eu quero demasiados) os livros que eu quero custam 15€ na Fnac. E eu não dou mais que 10€ por um livro. Excepto em situações de necessidade fatal. Isto faz com que a minha lista de Natal* seja enorme.

 

*Quando não lês Nora Roberts, nem Augusto Cury, convém teres uma lista dos livros que gostavas de ter. Facilita a vida dos meus familiares que me querem comprar algo pelo Natal.

Hoje é dia de filmes maricas.

(Love, Rosie - 2014)

 

E porquê? Porque eu preciso. A razão pela qual preciso é, citando A Gaja:

"Não consigo resistir a uma boa comédia romântica. O fixe deste género de filmes é a previsibilidade. Ou seja: por muita merda que o gajo faça ou por muitas dúvidas que a gaja tenha (normalmente são sempre umas sonsas obsessivas/psicóticas, mas com muita pinta), sabemos que, 5 minutos antes do filme acabar, a zanga vai terminar na sequência beijo-fodanguice light-casamento/bebés.

E isso dá uma tranquilidade imensa."

Textos fundamentais.

 

Um sentimento feito de palavras. Somente imagens, ideias, significados misturados num frenesim que nos aqueceu o peito. Não mais.


De tanto dependermos delas, esgotamo-las a todas. Aquelas de que nos socorremos para aliviar o frio da distância são as mesmas que me laceram por dentro. Fervo agora com elas, do fogo que as feridas abertas jorram sem cessar. Qual de nós o correcto, eu com as vírgulas e parentesís, ou tu com o ponto final. As mesmas que me levaram para um futuro distante, onde tudo era a escolha certa, deixaram-me agora sozinha, numa estação onde os comboios já nem passam (uma vez disseste-me que também estavas numa estação dessas, será que estamos na mesma sem sabermos?). As palavras têm a efemeridade que lhes atribuímos. Em mim, as tuas serão eternas.

Frustrações de uma gaja que gostava de ser escritora

 

 

  Estamos em Novembro e todos os aspirantes a best-sellers deste mundo sabem bem o que significa este mês. Exacto, NaNoWriMo. E eu nunca alinhei nessa aventura, com muita pena minha. Tanta palavra, um livro inteiro, imaginar um mundo em 30 dias? Só de escrever esta frase, a minha imaginação correu e escondeu-se atrás de uma pedra. É preciso ter um rigor demoníaco (sem referências ao Calvão) e uma disciplina sobrenatural para conseguir cumprir um prazo destes. Isto é tortura na mais simples das definições. Mas há pessoal que gosta, e, até consegue fazê-lo! A esses sujeitos, tiro-lhes todos os chapéus deste mundo. Nem me façam começar a falar de plots e tudo mais... Sou uma gaja eternamente frustrada por adorar fantasia, mas ser mentalmente incapacitada para o escrever (digamos que o meu cérebro adora plagiar involuntariamente). Espero um dia vir a ser capaz de brindar o mundo com algo da minha autoria. Até lá, tenho muito caderno em branco.