Cada vez que consigo parar o meu cérebro para obter 5 minutos de descanso da minha incontinência verbal, aparece alguém que me grita "Oh, tão querida, estás quase a ir para a faculdade!!!!". Malta, calma. Eu sei disso tudo, mas ultimamente, esse assunto só me tem dado dor de cabeça. Deixámos de ser 3 pessoas à procura de casa para sermos 4, com uma pessoa em dúvida e outra na corda bamba. Casas há muitas, mas nunca ninguém concorda com nada. Só dores de cabeça. Por isso, se gostam de mim, deixem-me aproveitar o que me resta da minha vida como algarvia provinciana.
Eu adoro a Rita Redshoes, de morte mesmo. Desde o primeiro concerto que vi dela ainda nos concertos gratuitos da Vodafone, tenho um autógrafo e uma foto com ela e tudo. Mas desde o último albúm, ela tem vindo a mudar. Nem sempre mudar é bom. Ela está a esforçar-se tanto por ser alternativa que me arrepia. Parece uma Amélie Poulain gone wrong.
Viver no mês de Agosto no Algarve já é péssimo. Trabalhar e viver é a desgraça na sua melhor definição. Trabalhar e tentar ter uma vida social mínima para não entrar em depressão é um desafio enorme. As coisas que uma pessoa aguenta em prol de ter uma casa toda catita em setembro. Se me metem mais imigrantes da Frrança à frente, pico-os todos tipo alho. Ou mando-os para outro sítio que também acaba em alho.