Está quase, falta tão pouco, nunca tiveste tão perto! A minha cabeça tem um mini-break cada vez que me lembro disto. Mais uma semana e estou enfiada em casa a estudar para os exames. Como é que eu vou conseguir não me distrair e estudar alguma coisa de jeito? Creio que neste momento, estamos todas em pés de igualdade. Que a motivação voe até às vossas almas, e à minha também, em quantidades industriais, se não for incómodo.
Existe uma frase que eu proclamo, vezes e vezes sem conta, que diz "Arrependo-me sempre do que não fiz". Já me arrependi muito do que fiz, mas do que não fiz tem um peso especial. Hoje, meti o medo do arrependimento de lado e fiz. Estava com tanto medo da resposta negativa, que fiquei para morrer quando foi positiva. Pode-se dizer que estou feliz a monte.
(ainda hoje comi dois destes, um de chocolate e outro de pistácio)
Eu, sinceramente, pensava que ia ter mais tempo e motivação para ir ao ginásio. O que eu espero, nunca é o que acontece. Só me apetece comer chocolate, bolachas, pipocas, bolos, comida a monte. Ah, é comida e chorar, tudo me dá uma vontade enorme de chorar. Preciso de sair deste estado urgentemente!
Epa, se há coisa que me faz arrepiar os pelos das sobrancelhas, são as pessoas que são frias e rudes a dar os parabéns a alguém no facebook. Não quero saber se conheces ou não, mas a partir do momento que te vais dar ao trabalho de teclar alguma coisa para essa pessoa, ao menos, tenta ser simpática. Não custa meter um smile, ou simplesmente um desejo ou uma entoação diferente na mensagem. Não me venham é com "parabéns" secos que nem bacalhaus, que a mim isso não pega!
O título não é o mais adequado, deveria ser "no meio da tempestade, acontece a bonança". Se eu acreditasse nos santinhos, agradecia a todos eles os amigos que me têm acolhido e ouvido nesta altura. Não sei o que seria de mim sem estes meus portos de abrigo.
Agora, solteira, chego à conclusão que toda a minha vida foi passada à procura de histórias de amor. Quer estivesse comprometida, ou não, em todos os cantos eu procurava um toque de fantasia à minha vida. Uma surpresa, um olhar indiferente, algo. Alcancei até o ponto de me questionar se, sem ninguém, seria alguém. Paro e penso. Não, não pode ser. Preciso de aprender a viver sozinha e por mim. Ainda hoje, dei por mim a rir-me para um cão só porque o dono era engraçado, cena mais cliché de todos os filmes. É dificíl conviver com a carência, só espero não chegar ao final da estrada completamente louca.